Modelos urbanos avançados de mobilidade permitem acompanhar o movimento em tempo real de pessoas e veículos
Investigadores da Universidade de Toronto estão a desenvolver modelos urbanos avançados das principais cidades do Canadá que permitirão otimizar os fluxos de tráfego e minimizar os tempos de viagem, bem como contribuir para a redução, a uma escala metropolitana, das emissões poluentes decorrentes da circulação viária.
A tecnologia, desenvolvida no âmbito do projeto CVST (Connected Vehicles and Smart Transportation), está a ser utilizada pela primeira vez, durante um período experimental, na cidade de Toronto.
Naquela cidade canadiana, o sistema fornece uma espécie de mapa interativo que recebe influxos, em tempo real, de cerca de quatro mil fontes de informação e permite aos urbanistas perceberem a forma como as pessoas se deslocam no interior do perímetro urbano.
Essas fontes incluem sensores, que recolhem dados sobre a qualidade do ar ou o consumo energético e câmaras instaladas ao longo das principais vias da cidade, incluindo em autoestradas, paragens de autocarros e pontos de aluguer de bicicletas, entre muitos outros.
Além dos órgãos fixos, o sistema recebe também informação de tráfego rodoviário a partir de drones que sobrevoam diferentes artérias da cidade. Estes permitem analisar, em detalhe, eventos específicos, como congestionamentos, acidentes ou colapsos da infraestrutura viária e integrar essa informação, de forma imediata, no modelo.
O projeto CVST tem em conta a interação entre as pessoas e os transportes públicos de superfície, metropolitano, automóveis e bicicletas. É considerado um passo fundamental no progresso da implementação de sistemas de transporte autônomos, servindo de base, num futuro muito próximo, a tecnologias de controlo e decisão de trajetos viários.
Fonte: Universidade de Toronto | Imagens (adaptadas): via Universidade de Toronto
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