Novas Diretrizes | Currículos de aprendizagem das Engenharias

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Fórum aborda novas diretrizes curriculares da Engenharia nesta semana

Cerca de 150 agentes da comunidade acadêmica e da indústria estão reunidos em Brasília, nestas terça e quarta-feira (25 e 26/6), na sede do Conselho Nacional de Educação, participando do X Fórum de Gestores das Instituições de Educação em Engenharia. Com o tema “Implantação das novas diretrizes curriculares para a Engenharia”, o evento é realizado pela Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), com apoio do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), do Conselho Nacional de Educação (CNE) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além do presidente do Confea, também participam da agenda os conselheiros federais eng. civ. Osmar Barros Júnior, eng. agr. Luis Antonio Lucchesi e eng. eletric. Jorge Luiz Bitencourt, o presidente do Crea Bahia, eng. civ Luís Edmundo Prado de Campos, e conselheiros regionais das Comissões de Educação nos Creas.


Para o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, alinhamento e ponto de equilíbrio devem nortear os trabalhos da semana, tendo em vista as diversas visões que permeiam a construção das novas diretrizes. A maior preocupação de Krüger é o sistema de avaliação dos cursos. 




“Não podemos pensar avaliação como um sistema cartorial e meramente repetitivo. Temos dificuldade de entender a qualidade de certas instituições que têm nota máxima na avaliação”. Para ele, embora a atualização das diretrizes represente um avanço, ela não garante a qualidade dos profissionais que se formam a cada ano. 


 Luiz Roberto Liza Curi, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) 

“O Confea tem a obrigação de proteger a sociedade brasileira. Não podemos deixar que cidadãos sem um mínimo de formação qualificada exerçam engenharia”, afirmou Krüger, que, além de atuar no Sistema Confea/Crea, acumula 34 anos de atividade docente. Os métodos de avaliação dos cursos de ensino superior foram destaque durante a primeira mesa-redonda do Fórum, que ocorreu após a abertura do evento.


O protagonismo das instituições de ensino

Para o presidente do Conselho Nacional de Educação, Luiz Roberto Liza Curi, embora as novas diretrizes curriculares expressem “o que há de mais importante na educação”, elas não descrevem um currículo mínimo. “As DCNs não são um roteiro, uma receita de bolo. Elas indicam questões mais amplas”, afirmou, ao defender que elas devem ser o centro dos projetos pedagógicos das instituições de ensino, mas não limitá-los.





Da mesma opinião partilha o presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Antônio de Araújo Freitas Júnior, relator do projeto de resolução que estabeleceu as novas diretrizes curriculares. “Estamos falando de seis mil cursos em um país continental. Um grupo de sujeitos da minha idade decretarem o que deve ser ensinado em Roraima e no Rio Grande do Sul só pode dar errado”, brincou. Freitas defende maior liberdade e responsabilidade para as instituições de ensino, de maneira que sejam respeitadas as peculiaridades regionais do país, para que os egressos atendam a demanda de sua comunidade de forma efetiva.


 Antônio de Araújo Freitas Júnior, presidente da Câmara de Educação Superior do CNE 

De acordo com a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, a participação da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI/CNI) na construção das novas diretrizes curriculares foi subsidiada por um grupo de trabalho que, em 2015, reuniu lideranças empresariais para desenvolver uma visão do que deveria ser a formação de engenheiros do ponto de vista do mercado. “O documento resultante desse trabalho depois culminou na proposta das DCNs. Mas isso isolado não é suficiente para transformar o Brasil em um país mais inovador e competitivo. As universidades precisam estar engajadas nessa transformação”, defendeu.


 Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI 
Em seguida, deu-se início à mesa-redonda “Ações governamentais para implantação das DCNs: fomento, projetos especiais, alterações na avaliação e na legislação”, que contou com participação de representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O X Fórum de Gestores das Instituições de Educação em Engenharia segue até o fim desta quarta-feira (26).




NOTÍCIAS EM DESTAQUE:

CONSULTA PÚBLICA | SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL DOS ENGENHEIROS

As contribuições dos Engenheiros para evitar à aprovação da PL contra o salário mínimo profissional dos Engenheiros, podem ser elaboradas clicando aqui! Basta clicar em "detalhes", no campo referente a Projeto de Lei nº 3451/2019, e elaborar a sua manifestação contra ou à favor desta PL.

Haverá dois campos a serem preenchidos durante manifestação da consulta pública. A maioria dos manisfestantes estão se embasando conforme a descrição abaixo:

Contribuição:


"O deputado federal Sanderson não entende que a Lei Federal que garante o direito ao salário mínimo profissional, é a única garantia que os Engenheiros tem para não serem explorados e precarizados pela classe empresarial, pois além da responsabilidade técnica (RT) que pode variar em até 50 anos de garantia estrutural, há a questão de possível ocorrência de falha técnica, as quais podem incidir em prisões apenas aos Engenheiros e não aos empresários, conforme ocorreu no caso de Brumadinho recentemente".

Justificativa:

"Se nota claramente que o deputado federal Sanderson, tende a estar trabalhando exclusivamente em prol da classe empresarial, a qual se priorizará desta PL, caso entre em vigor, se oportunizando do desaquecimento momentâneo do país para majorar seus lucros até em cima dos salários de Engenheiros, além de os precarizar".





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